quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Eric Clapton em São Paulo

Eric Clapton em São Paulo (12/10/11): de zero a dez, nota 4.
Quando é que alguns operadores de mesa de som vão entender que os volumes dos instrumentos (voz incluída), uma vez ajustados, não devem ser mais alterados (a menos de micro-ajustes)??? Vamos a um show para ouvir A BANDA e não somente um músico. Para cada música, a própria sensibilidade dos músicos criará as nuances de cada instrumento, de forma que um ou outro se destacará entre os demais. O que foi feito no concerto do E.C. em São Paulo foi absurdo!!! Sempre que era a vez do Eric ou dos excelentes organista e pianista solarem, o volume do respectivo instrumento era escandalosamente aumentado, de tal forma que os outros literalmente desapareciam!!! Um músico do nível de Eric Clapton ou seus companheiros não precisa desse recurso de extremo mau-gosto: ele tem o carisma, a competência e o respeito dos companheiros de banda e cada um saberá, com certeza, se colocar no lugar certo.
Conclusão: não se ouviu contrabaixo, pouco se pode perceber da bateria, tocada pelo excelente Steve Gadd e o som da guitarra em determinados instantes soava tão forte que distorcia nos ouvidos da gente. Um desastre.
Somente em “Nobody Knows You When You’re Down And Out” e “Lay Down Sally”, foi possível curtir um som mais suave e agradável.
Quanto ao show de abertura, teria sido melhor continuar brincando de fazer “ola” e ficar observando as pessoas na galera...
Uma pena... : (

2 comentários:

  1. Fala Tio Ricardo!
    Olha só o comentário no Fã Clube Brasileiro do Eric Clapton, sobre o show no RJ.
    "...Michelle John e Sharon White forneceram vocais soul para reforçar o timbre rouco de Clapton, que se mostra em boa forma também no canto. A cozinha, de Willie Weeks (baixo) e do mestre Steve Gadd (bateria) foi prejudicada pelo deficiente acerto de som, com o baixo ausente e a bateria sem volume suficiente para apreciarmos plenamente as levadas virtuosas de Gadd..."
    Parece que não foi só aqui. Pra mim faltou mesmo "algo a mais". Mas gostei. Mas que a energia do John Fogerty contagiou mais, isso sim!
    Abraços!

    Ju

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  2. De pleno acordo, Ju! Fico satisfeito por ter meus comentários confirmados!!! Abração!!! Ricardo

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